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Autoridade do Rio explica por que a cidade está colocando 1% de suas reservas do Tesouro em Cripto
Chicão Bulhões, secretário de desenvolvimento econômico da cidade, disse à CoinDesk TV que a medida busca reduzir a desconfiança dos moradores em relação às criptomoedas e transformar a cidade em um centro de Cripto como Miami.

Ao investir 1% de suas reservas do tesouro em Cripto, a cidade brasileira do Rio de Janeiro busca se tornar um centro global de Cripto e diminuir a desconfiança dos moradores em relação às criptomoedas, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Chicão Bulhões, à CoinDesk TV na quinta-feira.
"Sabemos que [o Bitcoin] é volátil, que algumas pessoas nos criticam por isso, mas ele é o futuro, e o Rio quer ser referência para o mundo como uma cidade amiga das criptomoedas, como Miami ou Zug, na Suíça", disse Bulhões.
Segundo Bulhões, moradores estão cautelosos com criptomoedas, principalmente depoispolícia reprime suposto esquema de pirâmide financeira envolvendo Cripto , ocorridos em Cabo Frio e outras cidades NEAR ao Rio de Janeiro.
"Isso chocou um BIT a credibilidade das Cripto entre a população, que não está acostumada com esse assunto", disse Bulhões, acrescentando que a cidade abriga diversas empresas de Cripto , entre elas as gestoras de Cripto Hashdex e Transfero.
Segundo Bulhões, o anúncio do tesouro gerou grande entusiasmo entre os moradores locais. "De repente, a cidade ficou realmente animada com esse assunto. Toda a imprensa aqui no Brasil e na América Latina queria saber mais e entender o que a cidade estava fazendo. Além disso, deu às pessoas a sensação de que o Rio de Janeiro estava de volta", disse ele.
O uso de Cripto pode ajudar os moradores locais a se protegerem contra a inflação, disse Bulhões, acrescentando que, apesar de sua volatilidade, a natureza deflacionária de alguns ativos digitais pode ser benéfica em meio ao aumento dos preços e desempenhar um papel importante na redução da desigualdade no país.
"Os últimos quatro anos foram difíceis para o Brasil com a inflação. E sabemos que algumas criptomoedas são deflacionárias e podem ser usadas para que as pessoas não percam poder de compra. Isso fez com que as pessoas se interessassem pela possibilidade de ter uma alternativa aos bancos centrais, e ter mais possibilidades de combater a desigualdade", disse ele.
De acordo com Bulhões, a decisão do Rio de Janeiro de investir em Cripto foi inspirada mais pelo exemplo de Miami do que pelo de El Salvador, que se tornou o primeiro país a tornar o Bitcoin uma moeda com curso legal no ano passado.
“Acreditamos que somos parecidos com Miami, temos praias, um bom lugar para viver, a criatividade”, disse Bulhões.
Em 14 de janeiro, Eduardo Paes, prefeito do Rio, anunciou aplanos da cidade de destinar 1% das reservas do tesouro da segunda cidade mais populosa do Brasil para criptomoedas. A cidade também planeja lançar sua própria Criptomoeda, a Cripto Rio, e criar uma área especial com incentivos fiscais para atrair empresas de Tecnologia .
Além disso, a cidade planeja aplicar descontos aos pagamentos de impostos feitos com Bitcoin, disse o secretário de Finanças do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, em janeiro, acrescentando que a administração precisa estudar o arcabouço legal.
O governo do Rio de Janeiro também criou um grupo de trabalho para propor ações relacionadas ao desenvolvimento de Cripto na cidade. Ele planeja divulgar os resultados do grupo nos próximos três meses.
Andrés Engler
Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.
