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Regulador do México diz que 12 bolsas de Cripto estão operando ilegalmente

As empresas, cujos nomes T foram divulgados, não estão registradas na agência, disse a Unidade de Inteligência Financeira.

(Shutterstock)

A Unidade de Inteligência Financeira (UIF) do México acusou 12 exchanges de Cripto de não cumprirem com seus requisitos de relatórios.

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Segundo Santiago Nieto Castillo, chefe da agência, as 12 bolsas, cujos nomes T foram divulgados, não estão registradas na agência e operam ilegalmente, informou o jornal local El Economista. relatadona quarta-feira.

"Estamos gerando casos para que a Procuradoria-Geral da República possa operar", disse Nieto Castillo durante um seminário sobre inteligência financeira e gestão de riscos.

A UIF T respondeu imediatamente às perguntas da CoinDesk sobre os nomes das exchanges de Cripto envolvidas.

Nieto Castillo disse que o combate à lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas é uma prioridade para a UIF.

"Uma questão fundamental será analisar as criptomoedas e sua relação com grupos criminosos. Estou impressionado com o fato de que muitas das plataformas de Criptomoeda estão instaladas em vários municípios do estado de Jalisco", disse Nieto Castillo, referindo-se a uma área dominada por um cartel de drogas em Jalisco chamado Nueva Generación.

Após a promulgação da Lei Fintech em 2020, as bolsas começaram a reportar transações que excedem 645 unidades de conta (UMAS, em espanhol), o que equivale a M$ 57.804 (US$ 2.896).

Até agora, a UIF recebeu cerca de 3.400 notificações de 23 bolsas que reportam informações ao Serviço de Administração Tributária Mexicana (SAT), disse Nieto Castillo.

Após receber essas informações, a UIF identificou pelo menos três possíveis casos de lavagem de dinheiro por meio do uso de criptomoedas, acrescentou a autoridade.

Um dos casos envolve cidadãos nigerianos na Cidade do México envolvidos em fraudes cibernéticas, que enviaram criptomoedas de volta para seu país de origem, disse Nieto Castillo.

A UIF do México trabalha sob a supervisão da Secretaria de Finanças e é responsável por analisar informações relacionadas a operações ilícitas de dinheiro.

Em junho, Arturo Herrera, ministro das Finanças do México, disse criptomoedas T são consideradas moeda com curso legal ativos e T são tratados como moedas pela atual estrutura regulatória do país.

Não se espera que essas políticas sejam alteradas no curto prazo, Herreraafirmouno mês passado, durante uma apresentação para a Força-Tarefa de Ação Financeira, um grupo global de combate à lavagem de dinheiro.

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler