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Banco Central Europeu pede interoperabilidade pós-negociação DLT
Um relatório de pesquisa do BCE defende maior interoperabilidade entre DLT e sistemas tradicionais à medida que novos serviços entram em operação.

Pesquisadores do Banco Central Europeu (BCE) publicaram um novo relatório de pesquisa sobre o impacto da Tecnologia de razão distribuída (DLT) na harmonização dos sistemas de liquidação pós-negociação.
Divulgado pelo Grupo Consultivo sobre Infraestruturas de Mercado para Títulos e Garantias no final da semana passada,o relatório de 134 páginasexamina o possível efeito da tecnologia em uma variedade de serviços que tocam o processo de liquidação de títulos. Ele discute ainda mais as implicações nas áreas de gestão de garantias, serviços de ativos e relatórios de dados.
Talvez o mais notável seja que o BCE – ecoando sentimentos expressos anteriormente pelo Banco da Inglaterra – sugeriu que, em um mercado futuro em que os livros-razão distribuídos operam junto com softwares legados, ambos os sistemas precisarão ser capazes de se comunicar conforme necessário.
O relatório afirma:
"Se as soluções DLT e não DLT devem coexistir, a interoperabilidade entre as duas abordagens precisa ser garantida. Pode haver necessidade de fornecer campos de correspondência ad hoc onde um participante possui uma conta DLT e não DLT."
Essa preferência pela interoperabilidade foi demonstrada em abril, quando o Banco da Inglaterra revelou que, embora ainda T usasse a tecnologia como base para seu próximo sistema de liquidação bruta em tempo real (RTGS), ainda assim planeja torná-lo compatívelpara desenvolvimentos futuros.
Para além do esforço de interoperabilidade, o relatório do BCE sugere que, no caso decontratos inteligentes– pedaços de código autoexecutáveis vinculados a condições em um blockchain – são mais amplamente utilizados, padrões de dados financeiros como o ISO 20022 podem precisar de ajustes para levar em conta suas características particulares
"O uso potencial de DLTs pode ter implicações consideráveis para a integração do mercado financeiro da UE. Em particular, o mercado pode querer considerar a extensão ISO 20022 para iniciação e codificação de contratos inteligentes, bem como conceitos específicos de DLT", afirma o relatório.
O estudo surge, nomeadamente, na sequência de uma publicação conjunta do BCE e do Banco do Japão no início do mês passado, quando os dois bancos centraisdisse que eles iriam (pelo menos por enquanto) deixar de usar a Tecnologia para alguns de seus serviços de produção.
Sinal do BCEimagem via Shutterstock
Stan Higgins
Membro da equipe editorial em tempo integral da CoinDesk desde 2014, Stan está há muito tempo na vanguarda da cobertura de desenvolvimentos emergentes na Tecnologia blockchain. Stan já contribuiu para sites financeiros e é um leitor ávido de poesia. Stan atualmente possui uma pequena quantia (<$ 500) em BTC, ENG e XTZ (Veja: Política Editorial).
