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Relatório: Banco Central de Barbados Deve Considerar Manter Bitcoin
Dois economistas barbadianos concluíram que o banco central do país pode querer considerar manter uma pequena quantia de Bitcoin como parte de seu portfólio de reservas estrangeiras.

Dois economistas barbadianos concluíram que o banco central do país pode querer considerar manter uma pequena quantia de Bitcoin como parte de seu portfólio de reservas estrangeiras.
Em um novodocumento de trabalho, os autores examinam o papel potencial que as criptomoedas podem desempenhar como parte do portfólio de ativos externos mantidos por um banco central, usando Barbados como estudo de caso.
O artigo diz:
"Nos últimos anos, a proporção de transações digitais feitas usando moedas digitais cresceu significativamente. Como resultado, é possível que a moeda digital se torne uma moeda-chave para liquidar transações."
O artigo continua observando que o dólar barbadense está atrelado ao dólar americano e que, como tal, uma reserva de moedas estrangeiras mantém seu dinheiro seguro de ataques especulativos.
Embora valioso nesse sentido, os autores afirmam que o nível de reservas de Bitcoin deve ser mantido em proporção ao uso da moeda digital pelos cidadãos.
"Dado que a proporção de transações feitas por barbadianos em moeda digital provavelmente não excederá 10% de todas as transações no curto prazo, é recomendável que, se o Bitcoin for incorporado ao portfólio de saldos estrangeiros do banco central de Barbados, sua participação seja relativamente pequena", acrescenta.
Uma indústria nascente
O documento destacou que, embora inovadoras, as criptomoedas ainda estão nos estágios iniciais de adoção, o que significa que ele acredita que muitos problemas ainda precisam ser superados antes que um banco central possa considerar incluir o Bitcoin em seu portfólio de reservas.
Além disso, o documento diz que um banco central deve primeiro determinar se considera o Bitcoin uma moeda ou um ativo negociável.
"A maioria das jurisdições que adotam as criptomoedas pela primeira vez vê as criptomoedas como ativos e, como tal, há implicações fiscais de capital na venda e compra delas", acrescenta o documento.
O artigo argumenta ainda que, a menos que bancos comerciais, entidades financeiras e bancos centrais reconhecidos participem ativamente do mercado, os reguladores continuarão a exercer cautela nesse espaço.
No entanto, sugere que está vendo sinais de que tal impulso está ocorrendo, observando:
"A intenção do Citibank de criar sua própria Criptomoeda para serviços principalmente transacionais apresenta um modelo a ser Siga por entidades financeiras, se não por bancos centrais."
Mineração de Bitcoin
O artigo também explora a possibilidade de o banco central querer investir na mineração de Bitcoin , mas ressalta que, neste caso, os custos para fazê-lo "superam os benefícios imediatos".
Para que o Banco Central de Barbados entre competitivamente nesse espaço, afirma o documento, ele precisaria adquirir experiência no assunto e fazer um investimento considerável no que o documento considera serem tecnologias de computadores de mineração em rápida evolução.
Tendo isso em mente, o artigo diz que seria mais prudente se o banco central se tornasse um negociador ativo do ativo e também se concentrasse em aprender as ferramentas necessárias para transferir criptomoedas pela blockchain.
O objetivo principal disso, explica o documento, seria substituir ou complementar sistemas existentes, como o SWIFT e os sistemas de liquidação bruta em tempo real.
Imagem de Barbadosvia Shutterstock