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Empresa de Cripto Latino-Americana Ripio Lança Cartão Cripto Pré-Pago no Brasil

Os pagamentos podem ser feitos em qualquer uma das 28 criptomoedas diferentes, e o cartão de débito também oferece recompensas de 5% de cashback em Bitcoin.

Ripio planea emitir 250.000 tarjetas prepagas cripto en Brasil antes de fin de año. (Ripio)
Ripio hopes to issue 250,000 crypto debit cards in Brazil by the end of the year. (Ripio)

A empresa de Cripto latino-americana Ripio começou a lançar um cartão de débito pré-pago no Brasil que permite que pagamentos sejam feitos em Criptomoeda e ganhe recompensas de cashback em Bitcoin, disse o CEO da Ripio, Sebastian Serrano, ao CoinDesk.

A empresa espera lançar 250 mil cartões, que foram desenvolvidos em parceria com a Visa (V), até o final do ano, oferecendo o produto ao um milhão de usuários que possui no país sul-americano, disse a empresa, acrescentando que a versão digital do cartão já está disponível.

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O cartão permitirá pagamentos usando reais brasileiros e as 28 criptomoedas que a Ripio listou em sua plataforma, disse a empresa. Serrano disse que a Ripio está considerando adicionar recompensas em criptomoedas diferentes de Bitcoin (BTC).

A empresa também planeja lançar o cartão na Argentina ainda este ano, disse Serrano, e não descarta lançá-lo em outros países onde a empresa opera, como Uruguai, Colômbia, México e Espanha.

Leia Mais: Binance se junta ao boom de cartões pré-pagos de Cripto na Argentina

Últimos projetos e planos da Ripio

No Brasil, a Ripio atualmente opera com sua própria marca e a da BitcoinTrade, uma exchange de Cripto adquiriuem janeiro de 2021, que tinha 300.000 usuários na época da aquisição. Até o final de 2022, a BitcoinTrade será renomeada para Ripio, acrescentou Serrano.

No Brasil, a Ripio recentementetrabalhou no desenvolvimento do Mercado Coin, uma Criptomoeda lançada na semana passada pelo Mercado Livre (MELI), a maior empresa de e-commerce da América Latina por capitalização de mercado. A Ripio também fornece o serviço de custódia e negociação de Mercado Coin no Mercado Pago, a carteira digital do Mercado Livre.

“Este é o primeiro grande projeto de tokenização e a primeira empresa muito grande na América Latina a integrar Cripto, mas também acreditamos que isso é algo que vai se tornar muito mais difundido e queremos ser catalisadores para o futuro”, disse Serrano.

A Ripio também construiu uma equipe business-to-business para fornecer produtos de Cripto white-label para outras empresas na região. E em julho, a Ripio lançou uma carteira Web3 chamada Ripio Portal, que permite que os usuários se conectem a aplicativos descentralizados e protocolos de Finanças descentralizadas (DeFi), bem como coletem tokens não fungíveis (NFT).

Em setembro passado, a empresaarrecadou US$ 50 milhões em uma rodada de financiamento da Série B liderado pela empresa de investimento em blockchain Digital Currency Group (DCG). A DCG é dona da CoinDesk como uma subsidiária independente.

Serrano disse que a Ripio não tem planos de levantar novo capital durante 2022, disse Serrano, que acrescentou que a empresa não teve nenhuma demissão em 2022, mas diminuiu o ritmo de contratações a partir de novembro.

A Ripio tem atualmente 3,5 milhões de usuários no Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, México e Espanha, de acordo com Serrano. A empresa planeja iniciar as operações no Chile antes do final de 2022 e abrir escritórios no Peru, Equador, Bolívia e Paraguai no ano que vem, ele acrescentou.

Serrano disse que a Ripio não está avaliando aquisições estratégicas para acelerar seu crescimento na América Latina, embora tenha se recusado a dar detalhes adicionais.

A exchange brasileira Mercado Bitcoin lidera o mercado local, com 3,8 milhões de usuários. Mas este ano, a exchange Cripto latino-americana Bitso e os players de fintech Mercado Libre e Nubank anunciaram que ultrapassaram um milhão de usuários de Cripto no Brasil.

Leia Mais: Por que o Brasil é a grande aposta latino-americana para as exchanges globais de Cripto

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler